segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

RESULTADO DO CONCURSO E... BOAS FESTAS!

Dia 20 de dezembro: como prometido no post anterior, segue a frase que a equipe do BLOG DO OFTAM escolheu como a mais criativa do concurso que valia o livro O Olhar da Mente, de Oliver Sacks:

O OLHAR É APENAS A PORTA DE ENTRADA, PARA TUDO AQUILO QUE A MENTE POSSA CRIAR

Parabens ao autor Diogo Almeida, que já foi contatado por e-mail, vai receber o livro em casa nos próximos dias e passar o Natal e Ano Novo mais informado!

Agradecemos tambem a todos os outros internautas que participaram! E ainda à editora Companhia das Letras, que cedeu o livro para o concurso.

Você agora fica com o nosso desejo - ilustrado! - de Boas Festas. O BLOG DO OFTAM se despede de 2010, ano em que entramos no ar, agradecendo a audiência e esperando contar com a sua visita no novo ano que se aproxima. Até 2011, e que ele seja cheio de realizações para todos nós!

(clique na imagem para ampliar!)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CONCURSO CULTURAL - Concorra ao novo livro de Oliver Sacks, "O Olhar da Mente"



ATUALIZAÇÃO: o resultado do concurso foi prorrogado para 20 DE DEZEMBRO! É mais tempo para você participar!


Acaba de ser lançado no Brasil o novo livro do conceituado neurologista inglês Oliver Sacks, chamado O Olhar da Mente (editora Companhia das Letras, R$ 44).

Conheça mais sobre Sacks na Wikipedia, em português, ou em seu site oficial (em inglês). Outras informações sobre o livro você tambem pode obter no site da editora.

Quem acompanha o TWITTER DO OFTAM já sabe do que a obra trata: a relação entre os mais diversos problemas de visão e o poder da mente e do cérebro (não quer perder as últimas notícias sobre estrabismo e saúde dos olhos?? Siga você também o TWITTER DO OFTAM!).

CONCURSO CULTURAL - O BLOG DO OFTAM vai presentear com um exemplar do livro o autor da frase mais criativa que trouxer as palavras OLHAR e MENTE, escolhida pela equipe do blog.

É só postar a sua frase nos comentários abaixo. NÃO ESQUEÇA de informar seu e-mail para que, em caso de ser o vencedor, possamos entrar em contato, ok??

(Uma dica pra facilitar a participação, é a de escolher a opção ANÔNIMO em COMENTAR COMO, e além da frase, postar o seu nome e e-mail para contato)

O resultado sai em 20 de dezembro (mas que belo presente de Natal antecipado, hein??).

Então agora chegou a hora de tentar a sorte, botar a criatividade à prova e concorrer a esse super livro!

*

Só pra dar um gostinho, segue um trecho da obra que o jornal Folha de S. Paulo publicou na crítica sobre o livro, no dia 24 de novembro - que trata de estrabismo!:

"(...) uma das histórias mais emblemáticas é a de Sue Barry, neurobióloga que nasceu com estrabismo grave e foi submetida a cirurgias para corrigir os músculos dos olhos dos dois aos sete anos de idade.

Apesar disso, nunca desenvolveu visão binocular normal, a única que permite uma visão 3D "natural". Já na meia-idade, novas lentes para os óculos e cansativos exercícios fizeram com que ela finalmente aprendesse a ver o mundo em 3D.

O resultado só pode ser descrito como uma epifania: o volante do carro parece "pular" na direção dela; de repente, ela percebe o espaço entre o garfo e o prato. "Gostaria de tirar um dia para andar por aí e OLHAR", escreve."


ATUALIZAÇÃO: Texto que o Guia da Folha mensal, de livros, discos e filmes, publicou sobre o livro em 17/12:

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Surpresa chegando no começo da semana que vem!

O BLOG DO OFTAM prepara uma surpresa para seus leitores, que será revelada no começo da próxima semana.

Ficou curioso? A única dica que podemos dar, é que se trata de um presente de Natal adiantado... - pra quem for bem criativo!

Fique ligado aqui no blog ou pelo Twitter do Oftam! (ainda não é nosso seguidor? Então não perca tempo e adicione a gente entre seus amigos!).

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Fim de semana - Humor involuntário

(clique na imagem para aumentar)

Pra dar uma relaxada no assunto bullying - que pede um tom mais sério por sua importância, veja só essa pérola do humor involuntário que 'pescamos' na maior comunidade sobre estrabismo do Orkut - é só clicar na imagem que abre esse post para vê-la em tamanho maior (ou acessar a página de onde pinçamos a descoberta; é preciso ter uma conta no Orkut para visualizar).

Não entendeu?? A gente te explica!:

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ESPECIAL BULLYING - Quando as tecnologias provocam intimidação

O bullying não precisa necessariamente acontecer no contato pessoal - como na escola, por exemplo, talvez o principal ambiente de convivência para a criança e o jovem. A difusão das novas tecnologias de comunicação tambem criou um meio propício para o assédio moral, o chamado cyberbullying (do qual a pessoa com estrabismo tambem pode ser vítima, se não tiver cuidado ao expor fotos em redes sociais ou envia-las por mensagem de celular para terceiros, por exemplo).

O blog Tecnocrata Digital, especializado nessa cultura ascendente, publicou um infográfico com dados reveladores sobre o comportamento dos jovens brasileiros na internet - e do qual selecionamos o quadro acima (veja o post completo no Tecnocrata - design por Alysson Assis).

Os números mostram que o cyberbullying está presente entre dois dois terços dos jovens conectados à rede, metade deles como opressores, e a outra, como vítimas. A situação é alimentada pelo anonimato que a internet proporciona, reconhecido por quase 70% dos entrevistados (todos os números foram compilados no site da revista Exame).

O agravamento desse tipo de violência é identificado como preconceito por 11% dos jovens ouvidos. Preocupante, os casos extremos - em que há o abandono da escola, isolamento em casa e quebra do convívio social, chegam a 3%.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Especial Bullying – Jogando limpo com a criança que tem estrabismo

Sinceridade. Pode até doer no coração dos pais, mas esta é a palavra de ordem para lidar com o estrabismo, tenha a criança que nasceu com essa característica atingido idade suficiente para entender o caso, ou quando o problema aparece com ela já “grandinha”.

Se o tratamento por um lado pode ser demorado – sofrido, muitas vezes (e essa informação não deve ser negada à criança), tampouco pode ser escondido que será passageiro e que há solução e benefícios.

Mas não adianta só ficar no discurso: buscar por diagnóstico e tratamento o quanto antes é obrigação primordial dos pais.

Quem defende a abordagem é Andrea Pulchinelli Ferrari, ortoptista, tecnóloga oftálmica pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e presidente do Conselho Brasileiro de Ortóptica (CBOrt – especialidade essa que atua em conjunto com o o médico oftalmologista).

A pessoa com estrabismo evita o contato social por meio dos olhos, logo o principal órgão de relacionamento com o mundo”, explica Andrea, que alerta também para o impacto social e psicológico tão comum aos pacientes, “desde as brincadeiras no processo de sociabilização da criança, em seus anos iniciais, até as primeiras entrevistas de trabalho”.

Diagnóstico e tratamento
A incidência para casos de estrabismo na família torna ainda mais pertinente a avaliação oftalmológica global - parte da rotina de exames realizados imediatamente após o nascimento, mas principalmente o específico para a afecção, por volta dos quatro meses de vida, segundo Andrea.

“Os cinco primeiros anos são críticos no desenvolvimento da visão, que está completa só aos nove”, diz a especialista. O diagnóstico, se positivo para estrabismo, inclui, em grande parte dos casos, adesão ao tratamento com terapia oclusiva, com o uso de “tampão”, como é popularmente conhecido, complementa a Dra. Andrea.

Aproveitar a fase dos “por quês” que vem com o crescimento da criança é a dica para explicar a razão dos óculos, do tampão, enfim, do tratamento como um todo. “Assim, constrói-se um adulto com personalidade livre, longe dos estigmas causados por essa característica”.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Especial Bullying – Abra os Olhos, com Alessandra Dias

O Blog do Oftam aproveita o Especial Bullying para publicar o segundo perfil da seção Abra os Olhos, que desta vez conta a história da paulistana Alessandra Dias.

Quer ser o próximo a ter a história contada aqui? Então não perca tempo! Se você tem boas histórias para compartilhar sobre os impactos do estrabismo e do tratamento em sua vida, escreva já para blogdooftam@gmail.com.

Aproveite para ler o primeiro perfil da seção, clicando aqui.

*

A securitária Alessandra Dias, 30, mãe de dois filhos, hoje lida com humor ao ser questionada sobre o estrabismo, ainda que a doença tenha lhe tirado 100% da visão no olho esquerdo.

“Desde muito pequena, não me lembro de olhar no espelho e não ser estrábica”, brinca. A vida corrida, cheia de tarefas e sem qualquer limitação, fez com que não sobrasse mais tempo para pensar nessa característica.

Prova disso é a indiferença com que reage aos olhares alheios - e insistentes. Quando isso acontece, ela pensa, sem perder a descontração: “devo estar realmente bonita”.

Mas custou o tempo da infância e de parte da adolescência de Alessandra para solidificar essa auto-estima, com a ajuda do oclusor oftálmico, óculos e exercícios ortópticos.

“Quando mais nova, era péssimo, como para qualquer pessoa que possui alguma limitação”, admite consciente da inocência nessa fase da vida, ainda que perceba os olhares das crianças. “Não é preconceito, eles querem saber de tudo – e encaram mesmo!”.

Para driblar os típicos altos e baixos que chegam com a juventude, ela adotou uma postura positiva: “procurei ser destaque na sala de aula não pelos apelidos de “vesga”, “zarolha” – enfim, pelo meu “defeito”, e sim pela inteligência, as melhores notas, a leitura (que eu acredito ter o poder de mudar as pessoas) e ganhar popularidade por ser descolada e diferente!”.

Mesmo assim, ela teve que abandonar um curso de inglês pela reação dos alunos ao seu estrabismo, e por “travar” quando tinha que falar. Isso, logo na área em que os três irmãos são professores e coordenadores de escolas.

Para os pais de uma criança estrábica, ela recomenda conversa, tratamento (“quanto antes melhor”) e nada de comodismo, já que o momento de confusão da infância e adolescência fica pior com a doença e dificulta o aprendizado.

Palavras finais, Alessandra?: “Corram atrás dos sonhos, não importa qual seja ele. O estrabismo não nos faz piores nem impede a felicidade. Nada pode parar um homem quando ele acredita em seu objetivo”.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dia Mundial da Visão

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14 de outubro é o Dia Mundial da Visão. Inspirado pela data, o Blog do Oftam criou esses dois selos acima, para lembrar que o estrabismo tem cura sim - desde que tratado logo cedo.

Por isso, não espere que os sintomas apareçam, e leve seu filho ou filha para realizar os exames preventivos o quanto antes!

A qualidade de vida também passa pela saúde dos olhos! Um bom Dia da Visão para todos!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

ESPECIAL BULLYING - No Jornal da Tarde


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Mais um artigo publicado na imprensa sobre o tema bullying, desta vez no editorial do Jornal da Tarde, de São Paulo (SP), assinado por Anita Adas, coordenadora pedagógica da Divisão de Sistemas de Ensino da Editora Saraiva (clique na imagem para aumentar).

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ESPECIAL BULLYING - Crianças estrábicas também são alvo fácil


O olho é o principal órgão de relacionamento humano e quando apresenta defeito físico – como é o caso do estrabismo, pode por si só gerar problemas emocionais graves ao indivíduo se não tratado corretamente. Não bastasse, a criança pode sofrer ainda com as terríveis sequelas do bullying, espécie de intimidação psicológica com registro de violência em situações extremas).

O oftalmologista Carlos Ramos de Souza Dias, professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSC-SP) explica que “a questão psico-estética, além da parte sensorial, é de fundamental importância na correção do estrabismo”. O especialista fala com a propriedade de quem já presidiu o Centro Brasileiro de Estrabismo (CBE) e entidades congêneres latino-americana e internacionais.

O assunto ganha força com o resultado de uma pesquisa recente que causou repercussão na imprensa brasileira. Realizada com 48 crianças de seis a oito anos de idade atendidas por uma clínica oftalmológica na Suíça, revelou que 18 delas não convidariam um colega estrábico para uma festa.


Diagnóstico precoce: importância

“O aparecimento do estrabismo na criança é uma situação de emergência”, alerta o Dr. Souza Dias, que recomenda início imediato do tratamento. Mesmo que nenhum problema ocular se manifeste, os pais devem levar a criança com até um ano para realizar exame estrabismológico completo, que inclui, quando necessário:

Estereoscopia
Avaliação da capacidade de perceber profundidade e distância (visão em três dimensões);

Refratometria
Medição de defeitos refrativos nos olhos (indicam o grau que deve ser usado nos óculos);

Fundoscopia
Diagnóstico interno de possível lesão na retina e que causaria baixa visão (para não confundir com a chamada ambliopia estrábica - falta de estimulo às celulas cerebrais responsáveis pelo olho comprometido);

Tonometria
Quando é medida a pressão intraocular para identificar o glaucoma;

Campimetria
Estudo das condições visuais da retina periférica, onde o glaucoma inicia a destruição do campo visual;

Acuidade visual
Capacidade de enxergar pequenos objetos.


A importância do diagnóstico precoce está na capacidade de evitar ou até mesmo curar as alterações sensoriais que, caso ignoradas, provocam desde a falta de coordenação na retina (correspondência retínica anômala) – sintoma clássico do estrabismo, até a perda da visão no olho desviado. “O estrabismo ainda pode ser a primeira evidência de um problema neurológico grave”, explica o oftalmologista.


Tratamento

Como há muitos tipos de estrabismo, a indicação terapêutica para cada um deles é diferente, desde a simples prescrição de óculos até cirurgia, passando pela oclusão do olho deficitário.

O último procedimento citado é feito com o suporte do tampão, como é mais popularmente conhecido. A AMP Soluções Terapêuticas é a empresa que fabrica o oclusor oftálmico que é líder de mercado no Brasil, o Oftam, presente em dois tamanhos (pequeno e grande) e que conta ainda com opções coloridas e estampadas para o público infantil.

“O acompanhamento dos pais às indicações médicas é fundamental para o processo do tratamento”, finaliza o Dr. Souza-Dias.


‘Sou estrábico sim, e daí?’

Se não der certo a tática de ignorar simplesmente a provocação dos “colegas” de classe, ao ser firme, evitar o choro e abatimento - o contrário do “jogo” de quem humilha por afirmação própria no grupo ao diminuir quem considera “feio” ou “diferente”, a Dra. Ângela Uchôa Branco sugere outro caminho: “Dizer, “sou estrábico sim, e daí? O problema é meu e estou tratando. Por que você não cuida do seu problema e deixa os outros em paz?”.

Professora do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (IP-UNB), Ângela diz que o problema do bullying nas escolas é amplo e envolve qualquer criança. A especialista ainda coordena linhas de pesquisa voltadas para a promoção da paz nas escolas.

Ela também destaca o papel dos pais e professores, que devem atuar de forma colaborativa na atenção à criança vítima desse assédio. “A tolerância com essas manifestações deve ser zero”, decreta a psicóloga, para quem o papel do mestre é o de treinar a paciência do aluno a ignorar provocações.

Se em sala de aula o foco é na promoção de empatia e colaboração entre os alunos, no ambiente familiar deve ser estabelecido um canal de diálogo entre pais e filhos para fortalecimento da auto-estima e de conceitos como moral e aceitação da diferença.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mais um bom exemplo da imprensa

(clique na imagem para aumentar!)

Antes que o especial sobre bullyng entre no ar, conforme prometido no post anterior, vamos aproveitar que o assunto ainda é a abordagem da imprensa sobre o estrabismo para comemorar mais um bom exemplo, dessa vez do jornal Agora, de São Paulo, provando que é possível ser "popular" sem precisar distribuir ofensas a ninguem.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Uma ‘pisada de bola’ e um ‘golaço’ da imprensa

Um jornal popular de São Paulo perdeu a compostura quando se referiu a pessoas estrábicas como “vesgos”, “zarolhos”, “zarolhinhos” e “olhos tortos” em uma matéria que trouxe o revelador resultado de uma pesquisa com crianças atendidas por uma clínica oftalmológica na Suíça. Parte considerável delas admitiu que não convidaria um “colega” com estrabismo para a própria festa de aniversário (clique aqui e saiba mais sobre o estudo no site da Folha de S. Paulo).

A repórter do jornal citado não respondeu quando foi procurada pelo Blog do Oftam, para justificar o tom de deboche com que tratou algo tão sensível como é a intimidação contra quem sofre de estrabismo. Como foi somente um dentre os vários exemplos positivos de como a imprensa brasileira repercutiu a notícia, este deve ser tratado como caso isolado.

Bom exemplo
O jornal Correio Braziliense usou a mesma pesquisa como ponto de partida para uma reportagem sobre o estigma que atinge também os adultos que tem estrabismo decorrente de algum trauma físico, com direito a infográfico para melhor ilustrar a situação (veja!).

Esse assédio moral sofrido por quem tem estrabismo – especificamente o bullying, quando aplicado à crianças, é o assunto que o Blog do Oftam está preparando para os próximos dias, com a palavra de vários especialistas. Fique ligado!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Abra os Olhos - Tatiane Brandão

Abra os Olhos é a nova seção criada pelo Blog do Oftam para troca de experiências entre pessoas que convivem ou já superaram o estrabismo, afecção que ainda carrega uma forte carga de estigma social.

Se o diagnóstico e o tratamento do estrabismo impactaram a sua vida, que tal ser o próximo a compartilhar essa história com os demais leitores do blog?? Entre em contato conosco pelo e-mail: blogdooftam@gmail.com.

Para inaugurar o espaço, a paulistana Tatiane Brandão, de 20 anos.

*

Com gostos comuns a todo adolescente – música, leitura, filmes, viagens, piercing e... sonecas! –, além de um namorado especial e compreensivo à sua condição, a estudante de secretariado executivo Tatiane Brandão, 20, já passou por maus bocados no começo da juventude.

Foi isolada devido às ‘zoações’, inclusive pelo fato de ter ‘ficado’ com só um garoto durante o Ensino Médio. O preconceito era tanto que inventava motivos para faltar às aulas, e congelava só de imaginar apresentação de trabalhos.

“Sabia que quando estivesse ali na frente todos ririam de mim”, relembra. Ela culpa a época pela perda de auto-estima. “Levo marcas até hoje, foi marcante e triste, ter que ignorar ser chamada de “zarolha”, “vesga”, “caolha”... Mas tenho melhorado bastante”, comemora, citando o apoio da mãe nos momentos difíceis.

Infância

Nem sempre foi assim. Tatiane não nasceu estrábica, e quando a forte afecção foi diagnosticada (“enquanto um ‘olho’ ficava fixo, o ‘outro’ quase sumia do globo”), entre os 3 e 4 anos de idade, ela continuou levando uma infância normal, sem memórias de rejeição.

“Foi uma das melhores fases da minha vida”, comenta – um contraste, ela diz, com a situação vivida na adolescência.

Submetida a cirurgia com 9 anos, depois de tratamento na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Tatiane fez uso do bom e velho oclusor ocular – mais conhecido como tampão, que ajuda a fortalecer a musculatura do olho estrábico ao cobrir a visão do outro.

A operação não corrigiu o problema por completo, e hoje ela usa lente de contato e óculos para não forçar a vista e provocar o estrabismo. No entanto, aprendeu a lidar melhor com a característica: “hoje é indiferente na minha vida”.

Há dois anos ela pensou em operar novamente, mas acabou aceitando a própria diferença.

“Pode parecer clichê, mas acredite em si mesmo, na sua capacidade e força de vontade, sem deixar se abalar”, é o recado de Tatiane. “Adolescentes sempre tentam rebaixar os outros, mas quando virarem adultos, o estrabismo não mostrará quem é melhor ou pior”.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Stress também pode ser sinal de um estrabismo 'silencioso'

Quando sintomas como ardência nos olhos, visão embaçada e dor de cabeça aparecem, são logo associados - com razão, à correria da vida moderna. Ou ainda, à presença de muitos estímulos eletroeletrônicos no ambiente.

Mas esses incômodos que surgem de esforços visuais prolongados (como a leitura ou tempo demais em frente à TV ou computador) podem ser o alerta para outra questão: o chamado estrabismo latente ou não manifesto.

Não é só quem tem dificuldade de focalizar os dois olhos sobre um objeto que pode ser diagnosticado como estrábico. Essa afecção, ainda que provoque pouca ou quase nenhuma mudança estética, merece a atenção de quem quer estar sempre em dia com a saúde.

Se você se enquadra no exemplo, procure fazer pausas se trabalhar muitas horas em frente ao computador - ou abusar do videogame a tarde inteira. Ambientes com menos iluminação são a dica para essas "escapadas" - sem culpa, seja da obrigação ou do divertimento.

Se o problema persistir, não pense duas vezes em procurar um médico. Só ele saberá dizer se um oftamologista é a melhor indicação para as suas queixas.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Estrabismo limita a visão em 3D

Estrabismo limita a visão em 3D

Especialista explica que o estrábico não consegue enxergar a mesma imagem com os dois olhos ao mesmo tempo


O estrabismo, doença que no Brasil atinge de 2 a 5% das crianças, limita a visão em 3D, recurso que vem ganhando espaço no cinema, sobretudo na produção de filmes infantis. “O estrábico não consegue enxergar a mesma imagem com os dois olhos ao mesmo tempo e esta deficiência, o impede de ver em 3D”, explica a Dra. Mônica Cronemberger, oftalmologista e chefe do setor de Mobilidade Ocular do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP.

De acordo com a especialista, em uma pessoa sem problema de visão, imagens idênticas formam-se na retina de ambos os olhos e são transmitidas ao cérebro pelo nervo óptico, resultando em uma única imagem. “É o que chamamos de visão binocular, os dois olhos enxergam a mesma imagem ao mesmo tempo”, explica Cronemberger. “É ela que permite a visão perfeita em profundidade ou em três dimensões”, acrescenta.


O estrabismo (quando um olho fica alinhado e o outro apresenta desvio) é mais freqüente entre as crianças em fase pré-escolar. Contudo, pode se manifestar também em adultos portadores de diabetes, hipertensão, doenças neurológicas, doenças da tiróide, tumores cerebrais e outras causas que devem sempre ser bem investigadas.


Os desvios oculares se manifestam principalmente na infância. Por esta razão, alerta Cronemberger, os pais precisam ficar atentos aos primeiros sinais. “Muitas vezes a criança não aparenta ter os olhos desalinhados, mas pode ter um pequeno estrabismo ou um estrabismo intermitente”, ressalta. Os principais sinais da doença são, ‘embaralhamento’ e ou ‘embaçamento’ visual, raramente visão dupla, inclinação da cabeça para ver, fechar um olho na claridade e piscar constantemente. “À manifestação de qualquer destes sinais recomenda-se uma avaliação oftalmológica, pois o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível”, assegura.


Os principais tratamentos do estrabismo incluem o uso de óculos, oclusão (tampão) e cirurgia. A oclusão apenas não cura o estrabismo, informa a oftalmologista da UNIFESP, mas ajuda a igualar a capacidade de visão dos dois olhos das crianças. “O uso do tampão pelas crianças estrábicas é muito importante. A sua função é ocluir o olho que está enxergando melhor e forçar o ‘olho preguiçoso’”, explica.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Estrabismo: como prevenir e tratar

Estrabismo: como prevenir e tratar

O protetor oftálmico Oftam é líder de mercado e o preferido pelos oftalmologistas para o tratamento do estrabismo, doença que atinge de 2 a 5% das crianças brasileiras. Ele foi desenvolvido para oferecer oclusão perfeita e total proteção para o paciente.

Segundo especialistas, o tampão - ou oclusão - é uma das principais formas de tratamento do estrabismo. Ele tem a sua função de "desligar" o olho que está enxergando melhor e forçar o ‘olho preguiçoso’”. O OFTAM é o único com a exclusiva tabela de oclusão na caixinha e o primeiro com o selo de qualidade do CBE. Neste blog, serão publicadas matérias e entrevistas sobre o estrabismo com o objetivo de informar e alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento especializado da doença.
Yoomp