segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
RESULTADO DO CONCURSO E... BOAS FESTAS!
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
CONCURSO CULTURAL - Concorra ao novo livro de Oliver Sacks, "O Olhar da Mente"
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Surpresa chegando no começo da semana que vem!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Fim de semana - Humor involuntário
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
ESPECIAL BULLYING - Quando as tecnologias provocam intimidação
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
ESPECIAL BULLYING - Recapitulando...
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Especial Bullying – Jogando limpo com a criança que tem estrabismo
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Especial Bullying – Abra os Olhos, com Alessandra Dias
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Dia Mundial da Visão
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
ESPECIAL BULLYING - No Jornal da Tarde
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
ESPECIAL BULLYING - Crianças estrábicas também são alvo fácil
O olho é o principal órgão de relacionamento humano e quando apresenta defeito físico – como é o caso do estrabismo, pode por si só gerar problemas emocionais graves ao indivíduo se não tratado corretamente. Não bastasse, a criança pode sofrer ainda com as terríveis sequelas do bullying, espécie de intimidação psicológica com registro de violência em situações extremas).
O oftalmologista Carlos Ramos de Souza Dias, professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSC-SP) explica que “a questão psico-estética, além da parte sensorial, é de fundamental importância na correção do estrabismo”. O especialista fala com a propriedade de quem já presidiu o Centro Brasileiro de Estrabismo (CBE) e entidades congêneres latino-americana e internacionais.
O assunto ganha força com o resultado de uma pesquisa recente que causou repercussão na imprensa brasileira. Realizada com 48 crianças de seis a oito anos de idade atendidas por uma clínica oftalmológica na Suíça, revelou que 18 delas não convidariam um colega estrábico para uma festa.
Diagnóstico precoce: importância
“O aparecimento do estrabismo na criança é uma situação de emergência”, alerta o Dr. Souza Dias, que recomenda início imediato do tratamento. Mesmo que nenhum problema ocular se manifeste, os pais devem levar a criança com até um ano para realizar exame estrabismológico completo, que inclui, quando necessário:
Estereoscopia
Avaliação da capacidade de perceber profundidade e distância (visão em três dimensões);
Refratometria
Medição de defeitos refrativos nos olhos (indicam o grau que deve ser usado nos óculos);
Fundoscopia
Diagnóstico interno de possível lesão na retina e que causaria baixa visão (para não confundir com a chamada ambliopia estrábica - falta de estimulo às celulas cerebrais responsáveis pelo olho comprometido);
Tonometria
Quando é medida a pressão intraocular para identificar o glaucoma;
Campimetria
Estudo das condições visuais da retina periférica, onde o glaucoma inicia a destruição do campo visual;
Acuidade visual
Capacidade de enxergar pequenos objetos.
A importância do diagnóstico precoce está na capacidade de evitar ou até mesmo curar as alterações sensoriais que, caso ignoradas, provocam desde a falta de coordenação na retina (correspondência retínica anômala) – sintoma clássico do estrabismo, até a perda da visão no olho desviado. “O estrabismo ainda pode ser a primeira evidência de um problema neurológico grave”, explica o oftalmologista.
Tratamento
Como há muitos tipos de estrabismo, a indicação terapêutica para cada um deles é diferente, desde a simples prescrição de óculos até cirurgia, passando pela oclusão do olho deficitário.
O último procedimento citado é feito com o suporte do tampão, como é mais popularmente conhecido. A AMP Soluções Terapêuticas é a empresa que fabrica o oclusor oftálmico que é líder de mercado no Brasil, o Oftam, presente em dois tamanhos (pequeno e grande) e que conta ainda com opções coloridas e estampadas para o público infantil.
“O acompanhamento dos pais às indicações médicas é fundamental para o processo do tratamento”, finaliza o Dr. Souza-Dias.
‘Sou estrábico sim, e daí?’
Se não der certo a tática de ignorar simplesmente a provocação dos “colegas” de classe, ao ser firme, evitar o choro e abatimento - o contrário do “jogo” de quem humilha por afirmação própria no grupo ao diminuir quem considera “feio” ou “diferente”, a Dra. Ângela Uchôa Branco sugere outro caminho: “Dizer, “sou estrábico sim, e daí? O problema é meu e estou tratando. Por que você não cuida do seu problema e deixa os outros em paz?”.
Professora do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (IP-UNB), Ângela diz que o problema do bullying nas escolas é amplo e envolve qualquer criança. A especialista ainda coordena linhas de pesquisa voltadas para a promoção da paz nas escolas.
Ela também destaca o papel dos pais e professores, que devem atuar de forma colaborativa na atenção à criança vítima desse assédio. “A tolerância com essas manifestações deve ser zero”, decreta a psicóloga, para quem o papel do mestre é o de treinar a paciência do aluno a ignorar provocações.
Se em sala de aula o foco é na promoção de empatia e colaboração entre os alunos, no ambiente familiar deve ser estabelecido um canal de diálogo entre pais e filhos para fortalecimento da auto-estima e de conceitos como moral e aceitação da diferença.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Mais um bom exemplo da imprensa
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Uma ‘pisada de bola’ e um ‘golaço’ da imprensa
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Abra os Olhos - Tatiane Brandão
Abra os Olhos é a nova seção criada pelo Blog do Oftam para troca de experiências entre pessoas que convivem ou já superaram o estrabismo, afecção que ainda carrega uma forte carga de estigma social.
Se o diagnóstico e o tratamento do estrabismo impactaram a sua vida, que tal ser o próximo a compartilhar essa história com os demais leitores do blog?? Entre em contato conosco pelo e-mail: blogdooftam@gmail.com.
Para inaugurar o espaço, a paulistana Tatiane Brandão, de 20 anos.
*
Com gostos comuns a todo adolescente – música, leitura, filmes, viagens, piercing e... sonecas! –, além de um namorado especial e compreensivo à sua condição, a estudante de secretariado executivo Tatiane Brandão, 20, já passou por maus bocados no começo da juventude.
Foi isolada devido às ‘zoações’, inclusive pelo fato de ter ‘ficado’ com só um garoto durante o Ensino Médio. O preconceito era tanto que inventava motivos para faltar às aulas, e congelava só de imaginar apresentação de trabalhos.
“Sabia que quando estivesse ali na frente todos ririam de mim”, relembra. Ela culpa a época pela perda de auto-estima. “Levo marcas até hoje, foi marcante e triste, ter que ignorar ser chamada de “zarolha”, “vesga”, “caolha”... Mas tenho melhorado bastante”, comemora, citando o apoio da mãe nos momentos difíceis.
Infância
Nem sempre foi assim. Tatiane não nasceu estrábica, e quando a forte afecção foi diagnosticada (“enquanto um ‘olho’ ficava fixo, o ‘outro’ quase sumia do globo”), entre os 3 e 4 anos de idade, ela continuou levando uma infância normal, sem memórias de rejeição.
“Foi uma das melhores fases da minha vida”, comenta – um contraste, ela diz, com a situação vivida na adolescência.
Submetida a cirurgia com 9 anos, depois de tratamento na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Tatiane fez uso do bom e velho oclusor ocular – mais conhecido como tampão, que ajuda a fortalecer a musculatura do olho estrábico ao cobrir a visão do outro.
A operação não corrigiu o problema por completo, e hoje ela usa lente de contato e óculos para não forçar a vista e provocar o estrabismo. No entanto, aprendeu a lidar melhor com a característica: “hoje é indiferente na minha vida”.
Há dois anos ela pensou em operar novamente, mas acabou aceitando a própria diferença.
“Pode parecer clichê, mas acredite em si mesmo, na sua capacidade e força de vontade, sem deixar se abalar”, é o recado de Tatiane. “Adolescentes sempre tentam rebaixar os outros, mas quando virarem adultos, o estrabismo não mostrará quem é melhor ou pior”.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Stress também pode ser sinal de um estrabismo 'silencioso'
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Estrabismo limita a visão em 3D
Especialista explica que o estrábico não consegue enxergar a mesma imagem com os dois olhos ao mesmo tempo
O estrabismo, doença que no Brasil atinge de 2 a 5% das crianças, limita a visão em 3D, recurso que vem ganhando espaço no cinema, sobretudo na produção de filmes infantis. “O estrábico não consegue enxergar a mesma imagem com os dois olhos ao mesmo tempo e esta deficiência, o impede de ver em 3D”, explica a Dra. Mônica Cronemberger, oftalmologista e chefe do setor de Mobilidade Ocular do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP.
De acordo com a especialista, em uma pessoa sem problema de visão, imagens idênticas formam-se na retina de ambos os olhos e são transmitidas ao cérebro pelo nervo óptico, resultando em uma única imagem. “É o que chamamos de visão binocular, os dois olhos enxergam a mesma imagem ao mesmo tempo”, explica Cronemberger. “É ela que permite a visão perfeita em profundidade ou em três dimensões”, acrescenta.
O estrabismo (quando um olho fica alinhado e o outro apresenta desvio) é mais freqüente entre as crianças em fase pré-escolar. Contudo, pode se manifestar também em adultos portadores de diabetes, hipertensão, doenças neurológicas, doenças da tiróide, tumores cerebrais e outras causas que devem sempre ser bem investigadas.
Os desvios oculares se manifestam principalmente na infância. Por esta razão, alerta Cronemberger, os pais precisam ficar atentos aos primeiros sinais. “Muitas vezes a criança não aparenta ter os olhos desalinhados, mas pode ter um pequeno estrabismo ou um estrabismo intermitente”, ressalta. Os principais sinais da doença são, ‘embaralhamento’ e ou ‘embaçamento’ visual, raramente visão dupla, inclinação da cabeça para ver, fechar um olho na claridade e piscar constantemente. “À manifestação de qualquer destes sinais recomenda-se uma avaliação oftalmológica, pois o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível”, assegura.
Os principais tratamentos do estrabismo incluem o uso de óculos, oclusão (tampão) e cirurgia. A oclusão apenas não cura o estrabismo, informa a oftalmologista da UNIFESP, mas ajuda a igualar a capacidade de visão dos dois olhos das crianças. “O uso do tampão pelas crianças estrábicas é muito importante. A sua função é ocluir o olho que está enxergando melhor e forçar o ‘olho preguiçoso’”, explica.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Estrabismo: como prevenir e tratar
Segundo especialistas, o tampão - ou oclusão - é uma das principais formas de tratamento do estrabismo. Ele tem a sua função de "desligar" o olho que está enxergando melhor e forçar o ‘olho preguiçoso’”. O OFTAM é o único com a exclusiva tabela de oclusão na caixinha e o primeiro com o selo de qualidade do CBE. Neste blog, serão publicadas matérias e entrevistas sobre o estrabismo com o objetivo de informar e alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento especializado da doença.